O monitoramento ambiental é peça chave para o desenvolvimento de empreendimentos das mais diversas origens, em especial para aqueles cuja instalação ou operação produzam algum impacto sobre a bacia hidrográfica e seus corpos hídricos. A Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) e demais leis ambientais (políticas de recursos hídricos, resoluções CONAMA, leis e resoluções estaduais, etc…) definem quais tipos de empreendimentos necessitam realizar monitoramento de parâmetros ambientais sobre a bacia através estudos e relatórios de impacto ambiental para seu licenciamento.
Monitoramento este que demanda por dados para a caracterização do estado do ambiente antes do empreendimento, durante sua instalação e operação, dados estes muitas vezes coletados através de incursões à campo o que pode gerar altos custos técnicos e financeiros. Sobretudo para a água (reservatórios e lagos), necessitando de embarcações para a coleta e pessoal especializado para coleta de amostras e processamento de análises laboratoriais das mesmas.
Todas estas demandam um mínimo de manutenção feita em campo, sendo as metodologias por sensoriamento remoto as que demandam menos incursões à campo, necessitando coleta de dados apenas para a parametrização (calibração e validação) de modelos.
Pode-se dizer que o sensoriamento remoto e uso de imagens de satélite é a forma mais atual de tecnologia voltada para o monitoramento ambiental, pela modelagem através de softwares e e linguagens voltadas para sistemas de informações geográficas (GIS do inglês Geographic Information System).