Governança é um termo abrangente e muito comentado nas empresas, alguns níveis são mais comuns, como: Governança Corporativa, Governança de TI, Governança de Dados, enquanto a Governança de Ambiente GIS ou mesmo a Governança de Sistemas são um pouco menos comuns. Quando falamos de governança, nem sempre é muito claro seu significado, sua importância e como implementá-la. Alguns níveis ainda estão em sua infância e possuem um amplo espaço para evoluir.
Pelo dicionário temos a seguinte definição “Ação, resultado ou efeito de governar ou de se governar (orientar);” e num sistema de governo é muito importante o “controle” e a “transparência”. Para atingirmos esse controle e transparência, definimos papéis, responsabilidades e relações dos atores envolvidos e dos objetivos definidos. Estabelecemos um conjunto de regras, políticas, processos e maneiras de se monitorar e verificar seu cumprimento e aderência a realidade.
O tema é tão importante e relevante que existe o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) dedicado a ele. A B3 tem um índice exclusivo para ações de empresas que possuem uma governança corporativa diferenciada, chamado Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada ou IGC.
No universo da TI, temos a Governança de TI. Podemos entender como a forma de alinhar sua estrutura aos objetivos estratégicos e metas financeiras da empresa, definindo formas de gerenciar, controlar e garantir a qualidade dos processos na geração de produtos e serviços de TI. O que se busca aqui é promover maior segurança às informações, controle de processos, métricas de desempenho, otimização de recursos e suporte para tomada de decisões.
Quando falamos de Governança de Ambiente GIS estamos falando de tudo que se passa entre: o momento em que um dado é coletado ou produzido, até o momento que decisões são tomadas baseadas nele. Estamos preocupados em:
Estabelecer os papéis e responsabilidades
Definir qual departamento ou equipe é responsável por um conjunto de dados, qual periodicidade ele precisa ser atualizado, quais critérios serão utilizados para garantir sua qualidade, mapear quais processos de negócio envolvidos na produção e uso destes dados, quais restrições de segurança precisam ser implementadas, quais metadados são necessários para descrever estes dados e facilitar sua descoberta, uso e entendimento.
Recursos para produzir os dados
Licenças e ferramentas necessárias para produzi-lo, qual infraestrutura é adequada para produzir e distribuir esses dados e quais controles serão adotados para garantir a rastreabilidade destes dados desde sua origem.
Dados confiáveis e de qualidade viram insumo para a elaboração do sonhado suporte para tomada de decisões. Estes dados serão insumos para: produzir os relatórios de sustentabilidade ou os relatórios de relação com investidores; elaboração do planejamento dos próximos ciclos de investimentos ou definidas as estratégias de expansão; e, orientar o planejamento operacional ou planejamento da produção. A ausência de dados qualificados pode causar prejuízos como:
Para garantir o cumprimento das estratégias da empresa e uma melhor tomada de decisões, é necessário ter mais responsabilidade, em relação a produção dos seus dados, e isso requer uma boa Governança.
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