Um dos maiores desafios das empresas de Transmissão de energia é manter os ativos sempre em operação.
Segundo o ONS, órgão Operador Nacional do Sistema Elétrico, as principais perturbações que provocam desligamentos em Linhas de Transmissão no SIN – Sistema Interligado Nacional são:
A ocorrência de desligamentos, interrupções ou falhas em uma linha de transmissão de energia representa prejuízos tanto para as indústrias quanto para a população em geral.
Ao longo das últimas décadas ocorreram alguns desses eventos. Vamos relembrá-los com base em informações fornecidas por veículos de notícias como o G1 e a CNN Brasil.
O ano de 2023 foi repleto de desligamentos, sendo o mais significativo registrado em 15 de agosto, pela manhã. Este incidente afetou 25 estados e o Distrito Federal. O governo federal diz que a energia foi restabelecida no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas que Norte e Nordeste seguem afetados.
De acordo com os boletins, no acúmulo de todos esses registros, houve uma interrupção de carga de 10.482 MW em 2022. Neste ano, foram 3.382 MW.
O segundo maior episódio do ano ocorreu em 22 de março, na região metropolitana de Manaus, quando houve “desligamentos automáticos múltiplos” que totalizaram cerca de 500 MW.
Em 21 de março de 2018, uma queda de energia afetou todos os estados do Nordeste. Na época, a falta de energia elétrica afetou os estados do Maranhão e Tocantins e parcialmente no Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Piauí e Pará.
A causa teria sido uma perturbação que gerou o desligamento de cerca de 18.000MW, majoritariamente localizados nas regiões Norte e Nordeste, correspondendo a 22,5% da carga total do SIN naquele momento.
Em 2015, o desligamento do Sistema Interligado Nacional atingiu onze estados e mais o Distrito Federal no dia 19 de janeiro, devido ao consumo alto, falhas em linha de transmissão e produção no limite. Por volta das 15h, faltou energia em toda a Região Sul, nos quatro estados do Sudeste, na região Centro-Oeste e também em Rondônia.
Todos os estados do Nordeste sofreram um desligamento do SIN na tarde do dia 28 de agosto de 2013.
Segundo o ministro de Minas e Energia, foi provocado por uma queimada no Piauí.
O evento atingiu toda a região Nordeste a partir das 15h08, horário de Brasília. Segundo o ministério, o blecaute provocou o desligamento de duas linhas de transmissão paralelas e totalizou um corte de carga de 10.900 megawatts.
Esse incidente foi tão marcante, que desencadeou importantes reformulações na regulação de transmissão no Brasil.
Esse indicador revela que enfrentamos um problema. Então, como podemos nos preparar para combater essas causas quando surgirem? A resposta está aqui: é necessário ter dados, e para obtê-los, é preciso monitorar.
Com o monitoramento das áreas é possível criar um histórico de informações e se torna possível:
O OPT Monitora é um sistema que utiliza sensoriamento remoto para identificar alterações no uso do solo, gerando alertas e relatórios automatizados que orientam as equipes a atuarem em áreas de observação.
No próximo artigo, abordaremos mais detalhes sobre essa solução e como ela consegue ser uma aliada no combate as perturbações, especialmente, relacionadas ao manejo da faixa de servidão. Traremos alguns exemplos para ilustrar a execução desse trabalho.
Acompanhe!
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