Estradas Florestais: Viabilize a Densidade Ótima de Estradas

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Você já parou para pensar na real função das estradas florestais? Para quem está fora do setor, elas podem parecer apenas vias internas que possibilitam o transporte de produtos florestais, e essa definição não está errada.

No entanto, essas estradas desempenham um papel muito mais amplo, influenciando diretamente a eficiência das operações florestais, impactando custos e produtividade.

O desafio da distribuição viária

A distribuição da malha viária florestal dentro de uma propriedade vai além do transporte. Ela afeta diretamente operações críticas, como:

  • Distância média de arraste na colheita, impactando custos operacionais.

  • Divisão em talhões, que influencia a cadeia de valor e planejamento das operações.

Ao definir o traçado das estradas, automaticamente se determina a configuração dos talhões, impactando todas as atividades florestais.

A construção de estradas florestais eficientes precisa equilibrar:

✔️ Segurança e trafegabilidade
✔️ Redução de impactos ambientais
✔️ Otimização de custos operacionais

Duas realidades possíveis no planejamento viário

1️⃣ Mundo ideal: O traçado geométrico das estradas está alinhado com a melhor distribuição dos talhões.
2️⃣ Mundo real: Há um conflito entre as boas práticas viárias e a eficiência dos talhões.

Essa complexidade fica clara quando consideramos que diferentes áreas da empresa têm objetivos distintos.

Por exemplo:

📌 Para os planejadores de colheita: Talhões devem ter largura máxima de 300m para otimizar a operação.
📌 Para os engenheiros viários: O traçado ideal precisa respeitar restrições geotécnicas, ambientais e de custo.

O dilema da densidade viária

Imagem ilustrativa sobre análise de custo e eficiência em estradas florestais

Para encontrar a densidade ótima de estradas, um fator crítico precisa ser avaliado: custo.

Se a densidade for muito baixa:
➡️ Aumentam os custos de extração e colheita devido às longas distâncias de arraste.

Se for muito alta:
➡️ Aumentam os custos de construção e manutenção, além da perda de área produtiva.

A solução? Uma abordagem baseada em dados, integrando modelos de custo para equilibrar os impactos financeiros das estradas e da colheita.

Como a tecnologia pode ajudar?

Para tomar decisões mais assertivas, o analista precisa de ferramentas capazes de modelar cenários e indicar a densidade ideal de estradas.

Ao invés de depender de "números mágicos", uma análise mais robusta considera:

✔️ Custo por perda de área produtiva (CPAP)
✔️ Eficiência operacional das máquinas
✔️ Impactos ambientais e regulatórios

A Klabin, grande parceira nesse projeto, desenvolveu e aprimorou um modelo baseado em dados reais de operação, garantindo uma análise de custos precisa.

Desde 2019, a empresa converte cerca de 100 hectares por ano de áreas viárias em áreas produtivas, obtendo um retorno de 5.800% sobre o investimento.

Conclusão

A correta alocação das estradas florestais pode ser um grande diferencial competitivo, influenciando diretamente a viabilidade econômica das operações.

🔹 Estradas mal planejadas = maiores custos operacionais.
🔹 Malha viária estratégica = mais eficiência e produtividade.

Mesmo os mais experientes analistas de planejamento viário precisam de ferramentas especializadas para classificar, otimizar e estruturar as estradas.

Combinando a experiência humana com modelos baseados em dados, é possível construir malhas viárias inteligentes que atendam às necessidades de toda a operação florestal.

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O processo de cocriação com nossos clientes permite desenvolver soluções personalizadas, baseadas em desafios reais do setor florestal.

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