
GeoAI, drones e compliance: tendências para o agro-florestal em 2026
AGRONEGÓCIOSARTIGOFLORESTAL
Thaís Perez Sega
11/7/20254 min read
Juros elevados, câmbio volátil e margens apertadas devem marcar 2026. Nesse cenário, produtores e empresas precisarão apostar em tecnologia para manter produtividade e sustentabilidade.
De acordo com o relatório “Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro 2026”, do Rabobank, o Brasil deve seguir entre os maiores fornecedores de alimentos e energia renovável, mas enfrentará um ambiente desafiador em custos, clima e regulação.
Confira o cenário de 2026 e algumas tendências para considerar no seu planejamento.
Cenário econômico: margens sob pressão, oportunidades na exportação →
Produtos em destaque: soja em alta, celulose em alerta e etanol em expansão →
Tendências que vão moldar o agro-florestal em 2026 →
GeoAI e inteligência espacial aplicada ao campo e às florestas
Drones e sensoriamento remoto: precisão em tempo real
Compliance e rastreabilidade (EUDR)
O que esperar para 2026? De margens apertadas à vantagem tecnológica →
Conclusão: plantar com inteligência, colher com estratégia →
O que você vai encontrar nesse artigo?
O estudo do Rabobank projeta que a economia brasileira crescerá cerca de 1,6% em 2026, com juros ainda elevados (Selic acima de 12% até o segundo trimestre) e câmbio em torno de R$ 5,70 por dólar. A inflação segue moderada, mas o crédito permanece caro, o que impacta diretamente o agronegócio e o setor florestal.
Apesar disso, o real mais depreciado tende a favorecer exportações agrícolas e de celulose, equilibrando parte da pressão sobre margens. A instituição destaca o aumento contínuo da produtividade, que vem compensando custos de insumos e energia, especialmente nas cadeias de soja, milho, algodão e carnes.
No entanto, o relatório alerta para a necessidade de planejamento: o avanço de políticas de rastreabilidade, como o Regulamento Europeu Antidesmatamento (EUDR), exigirá mais transparência e controle sobre as cadeias produtivas.
Cenário econômico: margens sob pressão, oportunidades na exportação
A produção de soja deve alcançar 177 milhões de toneladas, milho 137 milhões, e o algodão consolidará o Brasil como maior exportador mundial de pluma.
Na cana-de-açúcar, a produção pode ultrapassar 620 milhões de toneladas, impulsionada pelo aumento da mistura de etanol na gasolina e pela expansão do etanol de milho.
Já o setor florestal deve enfrentar maior competição global, exigindo eficiência operacional e gestão baseada em dados.
Produtos em destaque: soja em alta, celulose em alerta e etanol em expansão
1. GeoAI e inteligência espacial aplicada ao campo e às florestas
A combinação de inteligência artificial com dados geoespaciais (GeoAI) ganha força para o próximo ano. Essa tecnologia permite identificar padrões de produtividade, prever anomalias climáticas e otimizar operações com base em dados de solo, relevo e vegetação.
Ferramentas integradas a plataformas GIS já conseguem sugerir rotas logísticas, mapear áreas de risco e estimar produtividade com precisão crescente. Essa tecnologia já é considerada essencial para:
🌱 Agricultura preditiva: modelos que integram histórico de safras, dados climáticos e imagens multiespectrais para prever produtividade e riscos de pragas ou estiagens.
🛰️ Mapeamento de uso do solo: ferramentas que calculam estoques de carbono e classificam áreas de vegetação, apoiando projetos de créditos de carbono e conformidade com normas ambientais.
🌲 Inventário florestal automatizado: sensores LiDAR acoplados a drones, aliados a algoritmos de aprendizado profundo, permitem estimar biomassa e identificar espécies com alta precisão, reduzindo custos e tempo de campo.
2. Drones e sensoriamento remoto: precisão em tempo real
Os drones seguem em alta, tanto para monitoramento agrícola quanto para inspeções florestais e pulverização aérea. Em 2026, a tendência é de uso combinado com modelos de machine learning e imagens multiespectrais, reduzindo desperdício de insumos e melhorando o controle fitossanitário.
👉 Leia também: Regras da ANAC para drones: o que muda e como sua operação aérea pode se beneficiar
3. Compliance e rastreabilidade (EUDR)
O novo regulamento europeu (EUDR), que entra em vigor em 2025/26, exigirá provas de origem e ausência de desmatamento para produtos agrícolas e florestais exportados. Isso significa que cadeias de soja, café, carne e madeira precisarão adotar sistemas robustos de rastreabilidade.
Empresas que já utilizam plataformas integradas de GIS e bancos de dados ambientais estarão em vantagem, tanto em conformidade quanto em reputação internacional.
👉 Fique por dentro: Novas exigências da EUDR nas exportações de madeira do Brasil
Tendências que vão moldar o agro-florestal em 2026
O estudo do Rabobank resume o cenário de 2026 como um de “otimismo moderado”. O Brasil segue competitivo, mas com margens estreitas e exigência crescente de eficiência, transparência e sustentabilidade. Nesse contexto, a tecnologia passa de diferencial a condição de sobrevivência.
👉 Clique aqui e baixe o relatório completo.
Empresas e produtores que adotam soluções de monitoramento geoespacial, automação de processos e análise preditiva tendem a operar com custos menores, decisões mais rápidas e menor exposição a riscos de mercado e clima.
A adoção de tecnologias será determinante para:
Reduzir custos operacionais com aplicação localizada e monitoramento remoto;
Garantir sustentabilidade e acesso a mercados com rastreabilidade completa;
Aumentar competitividade por meio de governança digital e integração de dados.
O que esperar para 2026? De margens apertadas à vantagem tecnológica
Em 2026, o agronegócio brasileiro continuará sendo potência, mas o futuro pertence a quem investir em tecnologia!
GeoAI, drones, compliance e integração de dados são as ferramentas que vão transformar margens estreitas em resultados sustentáveis.
Afinal, produtividade não será apenas questão de hectares ou toneladas, e sim de informação bem aplicada.
Empresas que anteciparem essa transformação estarão melhor posicionadas para atender o cenário do próximo ano e capturar oportunidades em mercados.
Conte com a OPT para adotar novas tecnologias de monitoramento, compliance e muito mais!
Conclusão: plantar com inteligência, colher com estratégia
Entre em contato e conheça nossas soluções!
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